Em comunicado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que "depois de investigada a história clínica e epidemiológica", a cidadã que foi encaminhada para o Centro Hospitalar Universitário de São João "não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus (COVID-19)".
Por isso, "não se procedeu à realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)".
É ainda referido que "à data não está internado nenhum caso suspeito de infeção por novo coronavírus".
A Direção-Geral da Saúde tinha validado na manhã de hoje mais um caso suspeito por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica. Em comunicado, a DGS informava que se tratava de "uma criança regressada da China, que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central", que é o "hospital de Referência para estas situações".
"A criança ficou internada, tendo já sido realizada a colheita de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)", acrescenta o comunicado da DGS.
Assim, já houve em Portugal onze casos suspeitos, que não se confirmaram.
O número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.770, ao mesmo tempo que foram registados 2.048 novos casos de infeção, foi anunciado.
A Comissão de Saúde da China disse que o número de infetados pelo Covid-19 ascendeu a 70.548. Entre os novos casos, 1.933 são da província de Hubei, centro do surto.
Das 105 mortes registadas nas últimas 24 horas, 100 ocorreram em Hubei.
A Comissão de Saúde da China acrescentou que existem 10.644 casos graves de infeção pela doença, enquanto 10.844 pessoas foram curadas e já receberam alta.
Estão ainda a ser acompanhadas 546.016 pessoas que mantiveram contacto próximo com os infetados, sublinhou.
Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província, situada no centro da China, para tentar controlar a epidemia, uma medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
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