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Uma sondagem realizada já depois dos últimos desenvolvimentos da Operação Marquês mostra a desconfiança dos portugueses quanto à forma como os políticos são fiscalizados sobre eventuais casos de corrupção. Em causa é também colocada a capacidade da Justiça para os investigar.
De acordo com os resultados de uma sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF, os portugueses revelam uma descrença generalizada quando toca a política e justiça.
Feitas as contas, 83% dos inquiridos considera que os políticos não são devidamente fiscalizados e 62% refere que a Justiça não tem capacidade para investigar se estes são corruptos.
Quanto às instituições existentes em Portugal consideradas de maior confiança para o combate à corrupção, os portugueses apontam o presidente da República (65%) e as forças policiais (58%), seguidos pelo Governo (42%).
Em oposição estão os juízes e os tribunais (15%), o que representa 62% de respostas que indicam pequena ou muito pequena confiança.
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