“Esta linha irá funcionar via telefone e email e o seu objetivo é ajudar as pessoas com crises, medos e ansiedades associadas a esta situação do COVID-19, que implica o isolamento social. A Associação Abraço continua a prestar apoio a todos os seus utentes, de acordo com as recomendações sanitárias da Direção-Geral da Saúde, recorrendo a consultas telefónicas, redes sociais ou dando resposta presencial às suas necessidades”, lê-se no documento.
Segundo a presidente da Abraço, Cristina Sousa, citada no comunicado, a criação da linha de apoio justifica-se pelas “muitas chamadas” recebidas pela Abraço por pessoas que vivem com a infeção de VIH/sida, mas que não são acompanhadas pela associação e que manifestam “dúvidas e receios”.
O objetivo, explicou Cristina Sousa, é “oferecer uma resposta especializada” a estas pessoas que podem encontrar na Abraço um apoio “mais direcionado e profissional de acordo com os problemas que estão a viver”.
A Abraço é uma associação que trabalha com as pessoas infetadas por VIH/sida e com a população em geral numa perspetiva de prevenção e inclusão social.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
O número de mortos no país subiu para seis.
Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinalava 7.732 casos suspeitos até quinta-feira, dos quais 850 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.
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