O Ministério da Saúde indicou, em comunicado, que a medida, de entrada em vigor imediata, supõe a proibição de entrada no país para os viajantes não australianos nem residentes que tenham visitado nos últimos 14 dias a África do Sul, a Namíbia, o Zimbabué, o Botsuana, o Lesoto, a Suazilândia, o Malaui, Moçambique e as ilhas Seychelles.
“Se as provas médicas mostrarem que fazem falta mais medidas, não hesitaremos em tomá-las. E isto poderá implicar reforçar ou expandir as restrições”, disse à comunicação social o ministro da Saúde, Greg Hunt.
Todos os viajantes que estejam em solo australiano e tenham visitado aqueles países devem isolar-se e submeter-se a testes de deteção da covid-19.
O grupo de peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS), reunido na sexta-feira para analisar o impacto da nova variante do coronavírus detetada na África do Sul, determinou que se trata de “uma variante de risco”, possivelmente a mais contagiosa, e batizou-a com a letra grega ómicron.
A Turquia, por sua vez, suspendeu todos os voos de ligação com cinco países africanos para impedir a expansão da variante do coronavírus B.1.1.529, informa a imprensa turca.
Devido ao aumento de casos da nova variante do vírus “não será permitida a entrada a partir desta noite a quem chegue ao país por terra, mar, ar ou caminho de ferro, proveniente do Botsuana, da África do Sul, Moçambique, Namíbia e Zimbabué”, escreveu na rede social Twitter o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, pouco antes da meia-noite local.
A Turquia não permitirá a entrada a viajantes que procedam daqueles países do continente africano, onde a mutação foi detetada no início do mês.
O país junta-se, assim, à lista de nações, entre as quais os Estados Unidos, a União Europeia e a Austrália, que optaram por suspender as viagens daquela região.
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