Em comunicado hoje divulgado, a DGS indica que, na segunda fase do plano de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: “a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de covid-19 grave ou morte”.

Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere.

Além disso, aqueles que recuperaram de infeção por covid-19 “há pelo menos seis meses” também estão incluídos na segunda fase de vacinação, “de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”.

A DGS explica que as pessoas recuperadas de infeção por covid-19 há mais de seis meses podem ser vacinadas apenas com uma dose, independentemente da vacina e que a vacinação destas pessoas terá inicio a partir do momento em que as pessoas com mais de 60 anos estiveram todas vacinadas.

“O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a covid-19”, explica a entidade, sublinhando que o objetivo é “salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos” e “preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado”.

Na primeira fase, e porque havia um cenário de escassez de doses de vacinas, o plano definiu como grupos prioritários, além dos trabalhadores da área de saúde, também os que tinham mais de 80 anos, os idosos institucionalizados em lares ou na rede de cuidados continuados e os maiores de 50 anos que tinham doenças de risco.

Na segunda fase, serão vacinadas as pessoas com idades entre os 16 e 79 anos, por faixas etárias decrescentes e dando prioridade a quem tenha doenças de risco, continuando também a ser administradas vacinas aos trabalhadores de áreas essenciais do Estado.

De acordo com o comunicado, durante a segunda fase, serão também vacinadas as pessoas que recuperaram de infeção por Sars-CoV-2, há, pelo menos, seis meses, incluindo as que que receberam a primeira dose.

Todos os que tenham menos de 60 anos só vão receber uma dose de vacina, avisa a DGS, sublinhando que isso acontecerá “independentemente de ser uma vacina com esquema vacinal de uma ou duas doses”.

As duas doses continuarão a ser administradas a pessoas que recuperaram da infeção e que apresentem condições de imunossupressão.

A DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de imunossupressão.

Também as doenças neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de acordo com a norma atualizada de vacinação.

A prioridade manter-se-á no que concerne aos profissionais de saúde e profissionais envolvidos no sistema de resposta à pandemia e do Estado.

Segundo a DGS, Portugal registou na quarta-feira uma morte atribuída à covid-19, mais 610 casos de infeção e uma nova descida no número de internamentos.

Desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 832.255 casos confirmados e 16.952 óbitos.

Relativamente ao número de novos casos os valores de hoje são semelhantes aos registados nas últimas semanas, com oscilações diárias.

Os dados revelam também que 532 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 790.650 o número total desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.

Há 24.653 casos ativos em Portugal, mais 77 em relação a terça-feira.

De acordo com os mais recentes dados da DGS, Portugal tem atualmente 2.657.305 pessoas vacinadas contra a covid-19, das quais 673.017 já estão imunizadas com as duas doses.

(Notícia atualizada às 10:55)

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