As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 201 mortes desde quarta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 53.079.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de quarta para quinta-feira de 493 para 523 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.167), Múrcia (761), La Rioja (719), Castela-Mancha (690), Comunidade Valenciana (668) e Madrid (636).
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 2.700 pessoas com a doença, das quais 540 na Comunidade Valenciana, 432 na Catalunha, 401 em Madrid e 371 na Andaluzia.
Em todo o país há 18.924 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 15% das camas, das quais 2.849 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 28% das camas desse serviço.
A câmara municipal de Madrid decidiu hoje solicitar ao governo central espanhol que declare a capital como zona de catástrofe, depois de ter estimado, numa primeira aproximação preliminar, que a tempestade Filomena causou prejuízos na cidade de 1.398 milhões de euros.
O presidente da câmara municipal da Madrid, José Luis Martínez-Almeida, explicou em conferência de imprensa que este cálculo se baseia nos danos causados à atividade económica e nos danos materiais a edifícios, infraestruturas e bens municipais.
Almeida defendeu que se cumprem "tanto os requisitos legais como os acontecimentos de facto" para declarar Madrid como zona de catástrofe, e pediu ao Governo "para responder o mais rapidamente possível" e assim permitir "aliviar a situação".
A declaração da cidade como uma área "gravemente afetada pela emergência da proteção civil" ajudaria, segundo Almeida, a cumprir dois objetivos: reparar e compensar "o mais rapidamente possível" os danos sofridos pelos particulares e enfrentar as "despesas extraordinárias" que a Câmara Municipal tem de assumir.
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