"Se puderem adiar as viagens agora, façam esse adiamento para não correrem riscos, porque, de facto, a situação está incontrolável no continente", disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, à margem de uma visita a uma exploração agrícola no concelho de Santana, norte da ilha.

O governante realçou que se trata apenas de uma "recomendação", indicando que as deslocações ao território continental devem ser as estritamente necessárias.

E reforçou: "O surto está muito forte, sobretudo na zona central e na zona norte, e não vale a pena correr riscos."

O Governo regional, de coligação PSD/CDS-PP, prorrogou, na quinta-feira, a situação de calamidade até 30 de novembro, vincando que a medida visa prevenir o contágio e a propagação da covid-19, quando o arquipélago regista 111 os casos ativos, dos quais 102 foram identificados no Aeroporto da Madeira e nove são de transmissão local".

A Região Autónoma da Madeira mantém a situação de calamidade desde agosto.

O executivo de Miguel Albuquerque deliberou também a obrigatoriedade da realização de teste para as pessoas que tenham partido dos aeroportos da região e cujo regresso ocorra num período máximo de 72 horas.

Os viajantes nesta condição, que antes não faziam o teste, terão, agora, de efetuá-lo entre o entre o quinto e o sétimo dia após o desembarque no arquipélago.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.276 pessoas dos 112.440 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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