Como é habitual, o país regista um número menor de infeções às segundas-feiras devido ao menor número de testes realizados durante o fim de semana.

Em todo o caso, foram detetados 8.824 novos contágios em mais de 158.000 testes realizados, o que aumenta o total de infeções para 2.390.101 e as mortes para 82.554.

Também hoje aumentou o número de pessoas internadas, das 547.058 atualmente infetados, a grande maioria não apresenta sintomas e está isolada em casa, mas 25.428 permanecem hospitalizados, mais 168 do que no domingo, e ainda 2.544 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, uma subida de 41.

As regiões que mais casos notificaram foram a Sicília (1.278), Lombardia (1.189) e Emília-Romanha (1.153).

A Itália continua a sua campanha de vacinação, embora tenha denunciado uma redução das remessas enviadas pela Pfizer. No total, 1.153.501 pessoas já receberam uma dose, a maioria pessoal de saúde.

Também os maiores de 80 anos começaram a ser vacinados. Hoje, na região de Lácio, cuja capital é Roma, Sami Modiano, sobrevivente do campo de concentração nazi de Auschwitz, foi vacinado.

O país parece ter conseguido evitar um aumento descontrolado de infeções após as férias de Natal, já que os aumentos estão longe dos números de até 40.000 casos diários em novembro.

A maioria das regiões italianas iniciou a semana classificada como nível intermediário de risco para a covid-19, na cor “laranja”, e três permanecem confinadas, incluindo a Lombardia, que manifestou desacordo com a decisão.

Começando nas nortenhas Piemonte ou Emília-Romanha, passando por Lácio até às sulistas Apúlia ou Calábria, 12 das 20 regiões do país vão estar no nível intermediário de alerta durante as próximas duas semanas.

Desde domingo, nestes territórios é proibida a mudança de concelhos – a não ser para emergências ou trabalho – e, entre outras restrições, os bares e restaurantes só podem funcionar até às 18:00 locais (17:00 em Lisboa) para entrega ao domicílio.

As regiões confinadas são a Lombardia, Bolzano e a ilha da Sicília.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.