O número de novas infeções continua controlado, com 1.444 novos casos desde terça-feira, elevando o total para 214.457, de acordo com dados da Proteção Civil.
As autoridades registam 93.245 casos curados, com 8.014 desde terça-feira, um número recorde de recuperações, sendo que cerca de 3.000 delas se referem à Lombardia, uma das regiões italianas mais afetadas pela pandemia.
Há ainda uma queda substancial no número de positivos atuais, que desceram 6.939 nas últimas 24 horas, para um total de 91.528 casos, sendo que 81% destes pacientes estão em casa, sem sintomas ou com sintomas leves.
O presidente do governo regional da Lombardia, Attilio Fontana, enviou hoje uma carta ao primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, onde apresentou uma série de propostas destinadas a evitar a concentração de pessoas nos transportes públicos, no momento em que a Itália procura reabrir a sua economia.
Na carta, Fontana sugere que as horas de entrada nos escritórios sejam alteradas e que sejam garantidos controlos efetivos na entrada dos vários transportes públicos.
O presidente regional insistiu ainda na necessidade de ajudar famílias com crianças em idade escolar e que as empresas que possam funcionar por teletrabalho o continuem a fazer, para evitar novas infeções.
Na segunda-feira, a Itália iniciou um processo de fim do confinamento gradual, com um plano elaborado pelo Governo que foi fortemente criticado pela oposição e por alguns membros do próprio executivo, que o consideram demasiado rigoroso.
Perante essas críticas, Conte reconheceu que este é um período de “grande sofrimento”, mas esclareceu que o seu Governo não pretende “prolongar o confinamento” desnecessariamente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 257 mil mortos e infetou quase 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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