De acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pelo Instituto de Administração da Saúde (IASAUDE), “há mais um caso recuperado a reportar, designadamente no concelho de Câmara de Lobos”.
A nota acrescenta que “os dois casos ativos, correspondentes aos importados diagnosticados na terceira semana de junho”, detetados no Aeroporto da Madeira, “permanecem em unidade hoteleira dedicada a confinamento, sem necessidade de cuidados hospitalares”.
Em termos de acumulados, o IASAUDE aponta que a Madeira regista 92 casos e 90 recuperados.
“Até ao dia 22 de junho, foram contabilizadas na Madeira 1.546 notificações de casos suspeitos de covid-19”, lê-se na nota.
O IASAUDE também aponta que 1.132 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, estando 345 pessoas em vigilância ativa e 787 em auto vigilância.
Quanto à realização de testes de despiste de covid-19, a autoridade regional de saúde contabiliza no Laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) o processamento de 21.089 amostras, num universo de 18.841 utentes.
Na página oficial do município de Câmara de Lobos no Facebook, o presidente da autarquia, o social-democrata Pedro Coelho, recorda todas as pessoas residentes naquela cidade que estiveram infetadas, situação que levou à criação da única cerca sanitária da região, a 19 de abril, estão curadas.
Um convívio resultou na contaminação de 22 pessoas residentes no bairro social da Nova Cidade, em Câmara de Lobos, que estiveram em isolamento no hotel do Cabo Girão.
“Temos de continuar alerta”, declara Pedro Coelho dirigindo-se aos residentes neste concelho, regozijando-se porque “Câmara de Lobos não tem, neste momento, nenhum residente covid positivo”.
“Mas, apesar destas boas notícias, não é tempo de celebrações, ou de descurar as medidas de higiene, proteção e distanciamento social que evitam a propagação do vírus”, escreve o autarca, considerando que “esta é apenas uma pequena vitória, a guerra não está ganha e depende de cada um de nós manter a ameaça longe”.
O responsável deste município sublinha que “todo este sacrifício, pessoal, social, económico, não pode ter sido em vão”, acrescentando que “o vírus não desapareceu, por isso, os hábitos adquiridos também não podem desaparecer”.
“Juntos somos mais fortes”, conclui.
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