Segundo dados fornecidos à agência Lusa, além dos 322 casos ativos entre os 11.432 reclusos, há a contabilizar 2.377 presos considerados clinicamente recuperados até ao momento.

Quanto aos jovens internados em centros educativos, há apenas um caso ativo, contrastando com 25 casos clinicamente recuperados.

Em relação aos trabalhadores da DGRSP, há atualmente 121 casos ativos, repartidos por 97 guardas prisionais e 24 outros funcionários. Os trabalhadores da DGRSP clinicamente recuperados totalizam agora 1.071

Paralelamente, a taxa de cobertura vacinal dos trabalhadores da DGRSP é presentemente de 87,96%, a dos reclusos de 92,42% e a dos jovens internados em centros educativos de 88,42%.

“A vacinação da dose de reforço foi monitorizada e disponibilizada através da ‘task-force’ e o reforço vacinal está a ser realizado por várias fases. A taxa da vacinação de dose de reforço é uma taxa relativa, já que a eleição para a inoculação está depende de vários critérios (temporal, se teve infeção, se já tem o esquema primário completo), assim (…) a taxa é de 59,43%, com uma taxa de recusa de 0,42%”, indica a DGRSP.

Até ao momento – adianta a DGRSP – foram realizados 70.263 testes (PCR e rápidos), sendo que estes testes foram realizados por motivos ligados a rastreios na sequência de casos suspeitos ou casos confirmados, protocolos entre DGRSP/INEM/INSA para profissionais dos estabelecimentos prisionais e entre DGRSP/INEM/INSA para reclusos entrados e em quarentena, assim como no Hospital Prisional São João de Deus aos internados.

A DGRSP diz continuar “apostada, em articulação com a saúde publica, em dar continuidade ao trabalho que permitiu, até agora e com os meios próprios do sistema, a evolução positiva (sem qualquer óbito entre internados e trabalhadores) dos casos até agora registados”.

Este trabalho permite perspetivar, segundo a DGRSP, uma “resolução favorável e de curto prazo” para as situações existentes.

France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.077 pessoas e foram contabilizados 2.795.830 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.