Fonte do Gabinete de Comunicação do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) indicou à agência Lusa que, até às 12:00 de hoje, 13 utentes do lar tinham sido transportados para a área dedicada à covid-19 do serviço de urgência.

“Todos os doentes foram avaliados e quatro ficaram internados na enfermaria covid-19″, precisou a mesma fonte, referindo que os outros nove “não têm critério de internamento”, pelo que “aguardam no HESE para voltar para o lar”.

Os utentes do lar começaram a ser transportados para o hospital de Évora no sábado à noite para “confirmação de eventuais critérios de internamento” nesta unidade, segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

A Autoridade de Saúde Pública e o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) revelaram que, do total de 39 pessoas testadas no lar, “até ao momento estão confirmados 29 utentes e sete funcionários positivos” para a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

O primeiro caso positivo detetado neste lar foi o de um idoso que foi transportado, na quinta-feira, para o HESE, onde fez o teste à doença.

Na sexta-feira, foram realizados testes aos restantes utentes e a todos os funcionários do lar, os quais, segundo informou a câmara municipal, no sábado de manhã, resultaram em 39 positivos, nomeadamente 29 idosos e 10 trabalhadores, embora agora a Autoridade de Saúde apenas confirme sete funcionários.

O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, revelou que o lar está ilegal porque se localiza numa zona da cidade cujo plano de urbanização não permite a instalação deste tipo de instituições.

No sábado, as autoridades avaliaram os idosos com covid-19 e as condições da instituição, para decidir sobre uma eventual evacuação do espaço, mas a mesma não se verificou durante o dia, tendo também sido avaliados locais para onde os utentes possam eventualmente ser transferidos.

Em conferência de imprensa, o autarca de Évora anunciou que, além do primeiro caso de covid-19, outro utente do lar também está internado no HESE, ambos em enfermaria, e que “70 anos é a idade média das pessoas” que estão na instituição.