Os dados semanais do número de casos de variantes mostram que a variante Delta infetou mais 35.204 pessoas desde a semana passada, passando a um total de 111.157, uma subida de 46%.
Destes, especificou a agência Public Health England, 42 pessoas mostraram infeção pela sub-linhagem Delta AY.1 com mutação K417N, considerada potencialmente preocupante devido ao risco de oferecer maior resistência às vacinas.
A variante Delta é atualmente responsável por aproximadamente 95% dos casos sequenciados em todo o Reino Unido, mas a diretora executiva da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, Jenny Harries, está confiante no efeito do programa de imunização, sobretudo após as duas doses de vacina anti-covid-19.
“Graças ao sucesso do nosso programa de vacinação, os dados sugerem que começámos a quebrar o elo entre os casos e as hospitalizações”, comentou.
Na quinta-feira tinham sido notificadas 21 mortes e 16.703 novos casos.
Nos últimos sete dias, entre 19 e hoje, a média diária foi de 16 mortes e 12.930 casos, o que corresponde a uma subida de 52,8% no número de mortes e de 47,9% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
A média diária de pessoas hospitalizadas foi de 222 nos sete dias entre 15 e 21 de junho, um aumento de 13,4% face aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 128.066 óbitos de covid-19 num total de 4.699.868 infeções confirmadas no Reino Unido.
Desde dezembro foram inoculadas 43.877.861 pessoas, o que corresponde a 83,3% da população adulta, e 32.085.916 milhões de pessoas, ou 60,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.903.064 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.931.620 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.081 pessoas e foram confirmados 871.483 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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