Na terça-feira tinham sido registadas 59.610 infeções pelo novo coronavírus e 150 mortes.
O número de casos diagnosticados com a variante Ómicron quase duplicou, de 5.346 na terça-feira para 10.017.
A presidente executiva da Agência de Segurança de Saúde britânica (UKHSA, na sigla em inglês) tinha avisado hoje que a variante Ómicron está a avançar a um ritmo de crescimento impressionante em comparação com as variantes anteriores.
“O problema é que (…) este vírus (…) está a duplicar mais rapidamente, a crescer mais rapidamente”, sublinhou Jenny Harries à Comissão Parlamentar dos Transportes.
Enquanto no início o número de casos duplicava a cada 4-5 dias, atualmente é menos de dois dias na maioria das regiões do Reino Unido.
A variante Ómicron, sublinhou a responsável, representa “provavelmente a ameaça mais significativa que tivemos desde o início da pandemia”.
A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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