O reforço é de cerca de 40 camas, repartidas por quatro unidades de cuidados intensivos e que serão acionadas na segunda fase da pandemia, em função das necessidades, “preservando-se o apoio ao doente não covid-19”, refere o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).
Em comunicado, o centro hospitalar explica que atualmente existem 80 camas em sete unidades de cuidados intensivos, previstas no plano inicial de assistência ao doente crítico Covid-19.
“A preparação do plano envolveu desde a primeira fase as equipas do Serviço de Medicina Intensiva, em paralelo com a reconversão da atividade clínica de grande parte dos efetivos da Anestesiologia do CHULN. A progressão esta segunda fase envolve outras especialidades, nomeadamente a Infeciologia, a Medicina Interna, a Gastrenterologia, a Pneumologia, entre outras”, acrescenta.
A covid-19 é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Portugal, em estado de emergência até 17 de abril e onde o primeiro caso foi confirmado em 02 de março, está já na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
Os últimos dados oficiais indicam que Portugal regista 380 mortos e 13.141 casos de infeção.
O novo coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 87 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 280 mil são considerados curados.
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