A posição partiu do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS), que diz representar os trabalhadores que estão "na linha da frente no combate à crise provocada pela covid-19", nas estruturas residenciais e lares de idosos, lares de pessoas portadoras de deficiência, nos serviços de apoio a domicílio a acamados e a idosos dos centros de dia, que se encontram encerrados, assim como os restantes trabalhadores das IPSS e Misericórdias.

"É com grande preocupação que assistimos a um conjunto de ilegalidades e pressões inaceitáveis sobre esta classe de profissionais", afirmou a estrutura sindical, em comunicado.

O sindicato garante que estão a ser impostas regras às instituições, ao nível da contenção, higiene, saúde e gestão de recursos humanos que "não se coadunam com os requisitos legais", nomeadamente nos rácios de trabalhadores por utente.

De acordo com a mesma fonte, há também falta de equipamento de proteção individual: máscaras, luvas, gel desinfetante e outros produtos.

O sindicato denunciou igualmente a "imposição de horários abusivos, sem qualquer enquadramento legal".

Segundo a estrutura sindical, há instituições que pretendem que os funcionários trabalhem "14 dias seguidos, em dois turnos diários (incluindo o período noturno) de 12 horas cada turno".

Os trabalhadores exigem, assim, "respeito e cumprimento dos direitos laborais", o pagamento do trabalho realizado e o enquadramento das tarefas desempenhadas.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes associadas à covid-19, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

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