Segundo João Barranca, após a ULS ter vacinado todos os profissionais que eram prioritários, avança, na terça-feira, para a vacinação de idosos que estão institucionalizados em lares.

O responsável adiantou hoje que vão ser vacinados utentes de Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) que não têm surtos ativos neste momento, sendo que os idosos das unidades que tiverem surtos ativos vão ser vacinados “numa segunda altura”.

A ULS prevê vacinar cerca de 6.500 idosos em todos os concelhos abrangidos pela ULS da Guarda, indicando o seu responsável que a administração das vacinas vai começar pelos municípios de Guarda e Pinhel.

A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão - Lafões) gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a "Mimar Mêda", na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.

João Barranca disse ainda, numa altura em que todos os hospitais do país estão sujeitos “a uma grande pressão” devido à pandemia que, no hospital da Guarda, a administração da ULS está a trabalhar diariamente “para tentar aliviar e criar condições para aliviar essa pressão”.

“Nós [no hospital da Guarda] tivemos um pico, como foi divulgado, na semana passada, mas neste momento essa pressão já baixou. Todos os dias trabalhamos e tentamos criar condições para que essa pressão não exista”, declarou.

Admitiu, no entanto, que “essa pressão tendencialmente vai aumentar”, por o país estar “à beira de um confinamento”.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da ULS da Guarda as duas alas de internamento do Hospital Sousa Martins para doentes com covid-19 estão “cheias”, sem especificar números, e estão 11 pessoas internadas em cuidados intensivos, onde existe “uma cama vaga”.