Numa nota publicada na sua página oficial, a Universidade do Porto adianta hoje que a decisão, emitida por despacho pelo reitor, pretende “minimizar as consequências da crise socioeconómica” provocada pela pandemia da covid-19.
“As consequências da crise socioeconómica exigem a adoção de medidas urgentes tendo em vista a proteção dos estudantes e das suas famílias, atenuando os efeitos da redução da atividade”, lê-se no despacho, que não se aplica a planos de pagamento de anos letivos anteriores.
Segundo o documento, a Universidade do Porto “tem um especial dever de participação neste esforço conjunto para evitar o aumento do abandono escolar por novas dificuldades económicas”.
O Regulamento de Propinas da instituição prevê que a propina possa “ser paga em 10 prestações mensais, sendo a primeira devida no ato da matrícula ou inscrição e as restantes nos meses subsequentes, até ao último dia de cada mês”, recorda o despacho.
A Universidade do Porto já tinha também anunciado a criação de um subsídio especial de emergência para apoiar os estudantes mais afetados.
“Este apoio extraordinário, que consiste numa prestação única de 350 euros e provém de fundos próprios da Universidade, destina-se a apoiar os estudantes contemplados nas despesas de alojamento e de alimentação”, recorda a nota.
O coronavírus responsável pela presente pandemia foi detetado na China em dezembro de 2019 e já infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais quase 145.000 morreram. Ainda nesse universo de doentes, mais de 465.000 foram já dados como recuperados.
Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados se registaram a 02 de março, o último balanço da DGS indicava 657 óbitos entre 19.022 infeções confirmadas. Entre esses doentes, 1.284 estão internados em hospitais, 519 já recuperaram e os restantes convalescem em casa ou noutras instituições.
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