O défice das trocas comerciais dos Estados Unidos com o resto do mundo aumentou 1,6% em fevereiro e ficou em 57,6 mil milhões de dólares, superando as previsões dos analistas que apontavam para 56,7 mil milhões.
As exportações de bens e serviços atingiram um recorde absoluto em fevereiro de 204,4 mil milhões de dólares, mas ficaram abaixo das importações de bens e serviços, que se situaram em 262 mil milhões de dólares, um recorde absoluto.
Numa altura de grande tensão nas relações comerciais entre a China e os Estados Unidos, o défice norte-americano com o gigante asiático caiu 18,6% para 29,3 mil milhões de dólares, com as importações em baixa de 14,7% e as exportações estáveis.
Este declínio não corresponde, no entanto, a uma inversão da tendência, uma vez que desde o início do ano o défice de trocas com Pequim subiu 20,2% desde o início do ano.
Os Estados Unidos divulgaram recentemente uma lista de produtos importados da China e suscetíveis de terem novas tarifas, o que mereceu uma resposta idêntica da parte das autoridades chinesas.
Estas medidas ainda não entraram em vigor nem de um lado, nem do outro, mas suscitam receios de uma verdadeira guerra comercial com consequências potencialmente negativas para as duas potências económicas e para a expansão mundial.
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