O atleta matou a noiva na madrugada de 14 de fevereiro de 2013 na sua casa em Pretória (capital da África do Sul), ao disparar por quatro vezes através da porta da casa de banho, que estava fechada.

Segundo a sua versão, abriu fogo numa atitude de pânico, ao confundir a modelo Reeva Steenkamp com um ladrão que teria entrado através da janela da casa de banho.

Pistorius foi considerado culpado de homicídio involuntário em 2014 e condenado a seis anos, mas a condenação foi mais tarde convertida em homicídio, com uma pena de 13 anos.

De acordo com o The Guardian, em julho deste ano, o jovem de 34 anos tinha cumprido metade da pena, o período mínimo para ser considerado para liberdade condicional, de acordo com o advogado da família Steenkamp.

Contudo, antes de o processo de liberdade condicional poder começar, o departamento precisa de conduzir um diálogo com a família da vítima e com o agressor.

As conversações preliminares deveriam ter começado no final de outubro, mas tiveram de ser adiadas e ainda é esperada uma nova data.

O atleta nasceu com um problema genético e os seus pais decidiram amputar-lhe as duas pernas por baixo dos joelhos quando tinha 11 meses, e alcançou os píncaros do atletismo mundial ao correr com duas próteses de carbono.

O desportista converteu-se no primeiro atleta com as suas pernas amputadas a competir nuns Jogos Olímpicos para pessoas descapacitadas (Londres, 2012), e tornou-se num ícone de coragem e superação através do desporto.