Mako é a primeira princesa, desde a II Guerra Mundial, a abdicar dos tradicionais ritos de casamento e do pagamento de 150 milhões de ienes (1,16 milhões de euros) que são normalmente dados a membros do sexo feminino da Família Imperial que casam e deixam a instituição.
O casamento civil atraiu enorme atenção dos media desde que os dois anunciaram o seu noivado em 2017. O casal, que se conheceu na universidade há quase uma década, deveria ter-se casado se em novembro de 2018, mas a cerimónia foi adiada depois de os meios de comunicação japoneses terem revelado que a mãe de Komuro estaria envolvida num escândalo financeiro - não teria pago dinheiro que pediu emprestado a um antigo namorado e a família teria problemas financeiros.
O casal não teve uma cerimónia de casamento formal nem realizou cerimónia de recepção ou qualquer um dos ritos tradicionais associados aos casamentos imperiais. O pai de Mako, o príncipe herdeiro Akishino, alegadamente opôs-se a um casamento real tradicional depois de reconhecer que o público japonês estava dividido em relação ao seu casamento desde os relatos da situação financeira envolvendo a mãe de Komuro.
As filmagens televisivas mostraram Mako a sair de casa da sua família, a residência imperial Akasaka. A sua saída do palácio realçou a falta de herdeiros do trono. O pai de Mako é o primeiro na linha de sucessão, seguido pelo irmão mais novo de Mako, o príncipe Hisahito. Se o Hisahito não tiver um filho masculino, a linha de sucessão será quebrada.
Agora, segundo o The Guardian, Mako e Komuro mudaram-se para os EUA, onde Komuro trabalha para num escritório de advogados. Os dois jovens de 30 anos embarcaram num voo comercial, no domingo, de Tóquio para Nova Iorque.
A mudança já era esperada, mas oficializa agora o romper com o estatuto real. A controvérsia em volta do casal e a sua ida para os EUA atraiu inevitáveis comparações com outro casal real: o príncipe britânico Harry e Meghan Markle.
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