Num comunicado assinado por 227 dos 290 deputados, pedem a todos os funcionários do país, incluindo ao poder judicial, que apliquem o mais rapidamente possível contra os ‘moharebs’ (inimigos de Deus) a lei de Talião” (lei de reciprocidade nas represálias).
“Tal como o grupo Estado Islâmico, prejudicam a vida e a propriedade das pessoas com facas e armas de fogo”, acrescentam os deputados num texto publicado pelo Icana, a agência oficial do Parlamento do Irão.
“Apelamos ao poder judicial para que lide decisivamente com os autores destes crimes e com todos aqueles que incitaram os motins, incluindo alguns políticos”, disseram.
O Irão tem sido palco de protestos desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma curda iraniana de 22 anos que morreu três dias após a sua detenção em Teerão pela polícia de moralidade, que a acusou de violar o rígido código de vestuário da República Islâmica, que inclui o uso do véu para as mulheres.
Comentários