Cerca de 150 elementos de um grupo de extrema direita tentaram impedir a marcha, alguns enviando bombas de gás contra a polícia.
Os cerca de 5.000 homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT) e seus simpatizantes — o dobro do ano passado — puderam depois desfilar, sem mais incidentes, até ao centro de Kiev, sob a proteção de 5.000 polícias, incluindo polícia montada.
“Há necessidade de polícia, senão as pessoas vêm, interrompem, atacam”, explicou Liza, 19 anos, citada pela Agência France Presse (AFP).
“Não é assim que deve passar-se num país civilizado”, acrescentou.
A homofobia é muito forte na Ucrânia, mas as autoridades estão determinadas a mostrar tolerância, nomeadamente permitindo a realização das marchas do Orgulho Gay, contrariamente ao que acontece na vizinha Rússia.
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