“Transmiti ao Presidente da República de Moçambique [Filipe Nyusi] o pesar” pela morte de Afonso Dhlakama “porque se trata do líder de um partido com assento no parlamento moçambicano”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
E o líder da Renamo, acrescentou o Chefe de Estado aos jornalistas, em Évora, foi também “um interlocutor nos esforços em curso”, e que são “importantes”, pela “procura da paz e da concórdia para a pátria irmã moçambicana”.
“Também formulei o voto de que continuasse o caminho da paz e da construção da concórdia, que é importante ali [em Moçambique] como é importante em todo o mundo”, destacou o Presidente da República, que disse ter apresentado também as suas condolências à família de Afonso Dhlakama.
Logo na quinta-feira, dia em que morreu o líder da Renamo, Marcelo Rebelo de Sousa, numa curta nota publicada no portal da Presidência da República, expressou o seu pesar ao presidente moçambicano Filipe Nyusi.
O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) morreu na quinta-feira na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique, devido a problemas de saúde.
Afonso Dhlakama, 65 anos, vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, como havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.
A Renamo é a principal força de oposição à Frente de Libertação (Frelimo), o partido no poder em Moçambique desde a independência do país, em 1975.
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