“O caso anunciado nos meios de comunicação social está nas instâncias próprias e segue o percurso que o Papa Francisco e as diretrizes da CEP [Conferência Episcopal Portuguesas] indicam para estes casos”, afirma a diocese.

De acordo com a nota da Diocese de Viseu, “a comissão recebeu a denúncia e depois seguiram-se todos os passos e procedimentos legais para este tipo de investigações tanto por parte das autoridades civis como eclesiásticas”.

O jornal Correio da Manhã noticiou, na quarta-feira, que um padre da Diocese de Viseu, de 46 anos, “está a ser investigado pelo Ministério Público por causa de mensagens impróprias, algumas de cariz sexual, que enviou a um menor de idade”.

No comunicado de imprensa, a Diocese de Viseu afirma que “a vontade salvífica de Deus não exclui ninguém do seu amor” e “o menor e o adulto vulnerável são uma prioridade para a sociedade e para a Igreja”.

“A Diocese de Viseu constituiu a comissão de proteção de menores e adultos vulneráveis no mês de fevereiro de 2020. A referida comissão está a trabalhar nos casos apresentados à mesma”, refere ainda o documento.

Relativamente às notícias veiculadas pela comunicação social, a nota esclarece que, “tendo em conta a privacidade, confidencialidade e autodeterminação que são devidas às vítimas, a Diocese respeitará sempre as normas civis e eclesiásticas”.