Choi Wing-kit, de 21 anos, e Chris Chan, de 26 anos, pertenciam ao grupo Returning Valiant, pouco conhecido e composto na sua maioria por estudantes, que defendia um levantamento violento contra a China, principalmente nas redes sociais.
Foram declarados culpados por "conspiração para incitar à subversão", em razão da lei de segurança nacional que Pequim sancionou em Hong Kong no ano de 2019 para deter o movimento de protestos pró-democracia.
O caso do grupo Returning Valiant é o segundo maior relacionado à lei de segurança. Dos 13 membros acusados de subversão e terrorismo, 11 eram estudantes do ensino secundário.
Nesta quinta-feira, o juiz Kwok Wai-kin afirmou que o grupo "promoveu a resistência sangrenta sem limites contra o regime atual". "Esta ideia [...] não é de modo algum permitida em nenhuma sociedade", afirma Kwok.
Um supremo tribunal declarou que crimes graves contra a segurança nacional devem ser punidos com penas de, no mínimo, cinco anos de prisão.
Noutro caso, Choi foi condenado a seis meses de prisão por "posse de arma ofensiva", um bastão dobrável.
Em outubro, cinco membros da Returning Valiant, menores de 21 anos, tornaram-se nos primeiros menores condenados em Hong Kong pela lei de segurança nacional, levando a ONU a expressar a sua preocupação.
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