Maria Kolesnikova, dirigente do Conselho de Coordenação, um organismo da oposição ao regime, estava presa desde setembro do ano passado e foi condenada hoje a 11 anos de cadeia.
Um tribunal de Minsk considerou que Kolesnikova é culpada de ações conspirativas contra o poder através da criação de uma "organização extremista" e de ter apelado a ações contra a segurança do Estado.
O advogado Maxim Znak, igualmente membro do Conselho de Coordenação, foi condenado a 10 anos de prisão depois de ter sido acusado dos mesmos crimes.
Kolesnikova participou nas manifestações e protestos que se registaram no país após as eleições de agosto de 2020 e resistiu às tentativas das autoridades que a queriam forçar ao exílio.
Na altura em as forças de segurança a conduziram para a zona de fronteira, no ano passado, a ativista rasgou o passaporte recusando a expulsão tendo sido presa de imediato.
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