"Inclusive pode ser no 12. Estamos a falar com eles agora", disse Trump na Casa Branca, acrescentando: "eles realmente querem fazê-la. Nós queremos fazê-la. Vamos ver o que acontece", completou.
Ontem, o presidente norte-americano anunciou o cancelamento da reunião bilateral, alegando a "aberta hostilidade" demonstrada pelo governo do seu país, que advertiu contra qualquer decisão "estúpida ou irresponsável".
A reação inicial da Coreia do Norte foi bastante comedida. Embora o vice-ministro norte-coreano de Relações Exteriores, Kim Kye Gwan, tenha classificado hoje a decisão de Trump como "extremamente lamentável", deixou uma porta aberta ao diálogo.
"Reiteramos aos Estados Unidos a nossa disposição de nos sentarmos cara a cara em qualquer momento e de qualquer forma para resolver o problema", disse Gwan, ressaltando que "o repentino anúncio da anulação da reunião" da parte de Trump foi "inesperado" para Pyongyang.
Trump informou da sua decisão por meio de uma carta de cerca de 20 páginas dirigida a Kim Jong-un e divulgada pela Casa Branca.
A euforia inicial provocada pela reunião entre os líderes diminuiu nos últimos tempos, com a retomada de acusações mútuas.
Na quinta-feira, por exemplo, a Coreia do Norte classificou de "estúpidas" e "ignorantes" as declarações do vice-presidente americano Mike Pence sobre a desnuclearização do país asiático.
"Sinto que é inapropriado, neste momento, ter esta reunião tão longamente planeada" para 12 de junho em Singapura, escreveu Trump na carta, publicada no mesmo dia que Pyongyang anunciava o desmantelamento do seu local de testes nucleares de Punggye-ri.
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