Um carro bomba estacionado nas imediações do estádio Taksim, casa da equipa turca do Besiktas, em Istambul, e um bombista fizeram 38 mortos, entre polícias e civis, e deixaram um rasto de sangue com 155 feridos, confirmou o ministro do Interior turco.
As duas explosões aconteceram duas horas após o fim do jogo entre o Besiktas e o Bursaspor, em que a equipa da casa venceu por 2-1.
O ministro do Interior turco, Süleyman Soylu, veio a público afirmar, num primeiro momento, que havia 20 feridos, todos eles polícias do corpo policial antimotim que, já dentro do autocarro, se preparavam para abandonar o estádio, depois de terminado o jogo. O balanço foi, entretanto, atualizado.
O ministro dos Transportes, Ahmet Arslan, utilizou a rede social Twitter para classificar o trágico acontecimento como um ataque terrorista e desejou uma rápida recuperação aos feridos.
O Presidente da Turquia considerou que por terem acontecido pouco depois do fim do jogo entre o Besiktas e o Bursaspor, as explosões tinham como objetivo atingir o maior número de vítimas possível.
Erdogan defendeu que “o nome ou o método da organização terrorista que perpetrou o ataque” não interessa. “Ninguém deve duvidar de que vamos derrotar o terrorismo, os grupos terroristas, os terroristas e, claro, as forças por trás deles, com a ajuda de Deus”, afirmou.
As explosões terão ocorrido junto ao estádio do clube onde joga o português Ricardo Quaresma e onde atuam Anderson Talisca, jogador emprestado pelo Benfica, e Vicent Aboubakar, cedido pelo Porto.
O campeão europeu reagiu através da rede social Instagram.
Pela internet circula uma reação de um jornalista que estava em direto do estádio Taksim, palco onde atua o Besiktas.
Desde a tentativa de golpe de Estado que a Turquia vive uma situação de grande tensão.
Nenhum grupo terrorista reclamou, até ao momento, a autoria do ataque.
[artigo atualizado às 09:16]
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