Dois homens de 52 e 60 anos morreram hoje na sequência de uma fuga de monóxido de carbono no Hospital Magalhães Lemos, no Porto. A situação aconteceu na central térmica da lavandaria daquela unidade hospitalar, espaço gerido pela empresa SUCH-Serviço de Utilização Comum dos Hospitais.
De acordo com a PSP, os dois homens "estariam a fazer a reparação de uma caldeira", sendo a causa da morte a inalação de gases.
Também a SUCH emitiu uma nota de condolências, na qual sublinhou que "as instalações são alvo de procedimentos de auditoria rigorosos e exigentes, estando devidamente licenciadas, contemplando nomeadamente sistema de deteção de gás".
A ocorrência foi registada às 09:43, na Rua Professor Álvaro Rodrigues.
Naquele local estiveram, indicou a mesma fonte, viaturas do Hospital São João e Hospital Pedro Hispano, bem como uma ambulância de emergência médica e um psicólogo do INEM.
A ocorrência foi registada às 09:43, na Rua Professor Álvaro Rodrigues.
No local, além de operacionais do INEM, estão elementos dos Sapadores Bombeiros e dos Voluntários Portuenses, no total de 79 homens, de acordo com informação disponível, pelas 12:00, no ‘site' da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Ministério da Saúde abre inquérito
O Ministério da Saúde expressou "pesar" pela morte de dois homens na sequência de uma fuga de monóxido de carbono no Hospital Magalhães Lemos, no Porto, e apontou que foi aberto um inquérito ao caso. Em nota remetida às redações, e publicada no 'site' do Serviço Nacional de Saúde, o gabinete da ministra Marta Temido "expressa pesar e endereça sentidas condolências aos familiares e amigos" das vítimas.
"Já foi aberto um inquérito para apurar as causas do acidente", refere a nota da tutela.
Notícia atualizada às 14h49m
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