O voo MS804, ligando Paris ao Cairo, despenhou-se no Mediterrâneo após ter desaparecido subitamente dos radares. As 66 pessoas a bordo, entre as quais 40 egípcios e 15 franceses, morreram e as causas da tragédia ainda não foram esclarecidas.

A EgyptAir indicou num comunicado ter começado a “acompanhar a entrega dos restos mortais dos membros da tripulação do voo MS804″ às suas famílias.

No domingo, começarão a ser entregues os corpos dos passageiros egípcios, seguindo-se os dos passageiros franceses e de outras nacionalidades, adianta a companhia, sem indicar uma data para esta última operação.

Além dos franceses, estavam a bordo dois iraquianos, dois canadianos e um cidadão de cada um dos seguintes países: Arábia Saudita, Argélia, Bélgica, Chade, Portugal, Reino Unido e Sudão.

Em meados de dezembro, o procurador-geral egípcio ordenou a restituição dos corpos, depois das famílias das vítimas criticarem há meses a lentidão do Egito.

A 15 de dezembro, a comissão de inquérito egípcia afirmou ter encontrado vestígios de explosivos nos restos mortais. Uma das duas caixas negras encontradas revelou que alertas indicando fumo a bordo foram acionados antes da queda do avião.

O Cairo sempre colocou a hipótese de um atentado, enquanto os investigadores franceses privilegiam a tese de um incidente técnico.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, o inquérito continua.

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