Para o autarca, trata-se de uma ótima notícia para Baião, no distrito do Porto, porque permitirá melhorar o serviço de transporte ferroviário, beneficiando aquele concelho atravessado ao longo de vários quilómetros pela Linha do Douro.
Prevê-se ainda a renovação integral da infraestrutura, incluindo as plataformas, a incorporação de estruturas de suporte para sinalização e telecomunicações, o rebaixamento de via-férrea ou a substituição de quatro passagens superiores, assim como intervenções nas estações e apeadeiros.
Numa reunião realizada em Lisboa com representantes da empresa, avançou ainda Paulo Pereira, foi também comunicado que o projeto para aquela intervenção, atualmente em fase de estudo, deverá estar concluído no final deste ano, avançando-se depois para o lançamento de concurso para a empreitada.
O presidente acrescentou que, de acordo com informação da IP, a eletrificação vai permitir duplicar a oferta de comboios regionais e intercidades entre a Régua e o Porto (cerca de 50 quilómetros), para corresponder ao aumento do número de passageiros. A redução dos tempos de ligação e uma maior comunidade são outras vantagens apontadas pelo presidente da câmara.
A intervenção, assinalou, beneficiará a população e a economia de Baião, um concelho ribeirinho do Douro que tem no turismo uma das suas principais apostas estratégicas de desenvolvimento.
Se for cumprida a calendarização avançada pela IP, a empreitada deverá estar concluída em 2022.
Apesar do anúncio da obra, o presidente da Câmara de Baião admitiu “alguma apreensão”, atendendo aos problemas que se tem observado na eletrificação entre as estações de Caíde de Rei (Lousada) e Marco de Canaveses, já iniciada e entretanto suspensa, mas cujos prazos de conclusão têm sido sucessivamente ultrapassados.
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