Natural de São Jorge da Beira, no concelho da Covilhã, o candidato, de 49 anos, explica à agência Lusa que ainda não pode avançar pormenores sobre as linhas programáticas da sua participação, uma vez que pretende fazer a apresentação oficial aos eleitores e aos sociais-democratas dentro de algum tempo.

Contudo, o professor de História no Agrupamento de Escolas Amato Lusitano (ESAL) de Castelo Branco assegura que vai apresentar propostas concretas para solucionar alguns problemas identificados no concelho.

A falta de emprego qualificado, a falta de coesão do território - com a desertificação da larga maioria das freguesias rurais - e os incentivos para a fixação de jovens são alguns dos pontos fundamentais focados por este licenciado em História.

Carlos Almeida é atualmente o presidente da Comissão Política Concelhia de Castelo Branco do PSD, depois de ter sido deputado na Assembleia Municipal entre 2009 e 2013.

Em 2014, integrou as listas da coligação do PSD e do CDS-PP ao Parlamento Europeu (PE) e entre 2005 e 2009 foi deputado na Assembleia de Freguesia de Castelo Branco.

Entre 2015 e 2016, exerceu funções como secretário-geral da Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.

Foi igualmente diretor de campanha da coligação PSD e CDS-PP no distrito para as eleições legislativas de 2015 e, no ano seguinte, foi também o responsável de campanha de Marcelo Rebelo de Sousa (para as presidenciais) e ainda de Pedro Passos Coelho para a liderança do PSD.

No escrutínio autárquico de 01 de outubro, os sociais-democratas, que conquistaram Castelo Branco pela última vez em 1993, vão tentar retirar a liderança ao PS, que tem maioria absoluta e governo o executivo há duas décadas.

Em 2013, os socialistas conseguiram eleger seis mandatos, contra dois do PSD. Antes desse ano, os social-democratas só tinham conseguido dois vereadores em 1997.

Quanto às restantes forças políticas, a CDU conseguiu nas últimas autárquicas voltar a ser a terceira maior força do concelho, relegando o CDS-PP, que ocupava esse lugar em 2009, para a quarta posição. Seguiu-se o Bloco de Esquerda.