Segundo dados divulgados hoje pela Direção-Geral do Ensino Superior, 50.964 estudantes ficaram colocados no concurso nacional de acesso para ano letivo de 2020/2021, que começa esta semana na maioria das Instituições de Ensino Superior (IES).
São mais 15% do que no ano passado e mais 21% do que em 2015, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior.
No entanto, também foram mais os estudantes que decidiram concorrer (mais 23% do que no ano passado) e este ano quase 12 mil não ficaram colocados, podendo agora concorrer à 2.ª fase que começa na segunda-feira com mais de seis mil vagas disponíveis.
Ou seja, este ano houve 62.930 alunos a tentar a sua sorte, dos quais 11.966 não conseguiram lugar no ensino universitário nem politécnico.
Do total de candidatos à primeira fase do concurso, 82% ficaram colocados, sendo que 84% foram admitidos numa das suas três primeiras opções.
Pouco mais de metade conseguiu mesmo um lugar no curso e instituição que desejava: 51% ficou colocado na sua primeira opção.
Em termos percentuais é um pouco mais baixo do que no ano passado (53% dos alunos ficaram na 1.º opção), mas em termos absolutos representa um aumento de cerca de 23 mil para 25 mil alunos.
Dos 50 mil caloiros, pouco mais de 30 mil vão para o ensino universitário (30.671) enquanto as instituições politécnicas vão receber cerca de 20 mil novos estudantes (20.293).
Tanto as universidades como os institutos politécnicos registam um aumento de cerca de três mil alunos em relação ao ano passado: As universidades passam de 27.280 para 30.671 e o ensino politécnico de 17.220 para 20.293 alunos.
As regiões de Lisboa e do Porto continuam a concentrar quase metade dos novos alunos: Este ano são 23.916 caloiros, o que significa um aumento de cerca de mais três mil do que no ano passado.
Também há cada vez mais alunos a escolher instituições localizadas em regiões com menor pressão demográfica: Este ano serão 12.314 estudantes (mais 20% do que no ano passado).
Além disso, cerca de 10 mil alunos escolheram como primeira opção um curso em instituições localizadas nestas regiões, o que representa um aumento de 28% em relação ao concurso do ano passado.
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