A Nissan informou sobre a saída de Seki hoje num comunicado no qual não precisa a data exata em que abandonará o cargo nem os motivos da saída, depois de vários meios terem avançado a notícia na véspera.

A empresa “mantém um rumo sustentável para recuperar a confiança, restaurar o rendimento e trabalhar na transformação dos seus negócios, e já está a obter progressos”, sublinha a Nissan.

Seki assumiu em 1 de dezembro o cargo de vice-presidente executivo, o terceiro de máxima responsabilidade no âmbito da nova direção da Nissan tendo ficado encarregado de avançar com o processo de reestruturação da empresa com sede em Yokohama (sul de Tóquio).

A empresa tem uma nova direção e estrutura de governança desde a destituição do anterior responsável máximo do fabricante nipónico e da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi, Carlos Ghosn, devido às suas supostas irregularidades relacionadas com a declaração dos seus emolumentos.

Os meios nipónicos sublinham que a saída de Seki pode dever-se a diferenças com Makoto Uchida, o novo CEO (Chief Executive Officer ou presidente executivo) em relação à forma de gerir a aliança com a Renault.

Seki, que fez grande parte da carreira profissional na Nissan, terá recebido uma oferta para a direção do fabricante nipónico de motores elétricos Nidec, segundo meios de comunicação nacionais.