Esta posição consta de uma carta enviada pelo gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, à comissão parlamentar de Ambiente, cujo presidente, Pedro Soares, e outros deputados estiveram hoje na região de Retortillo, e que tinha pedido informações sobre todo este processo.
As autoridades portuguesas afirmam ter recebido as primeiras informações sobre a mina e fábrica em abril de 2016 e que Espanha justificou não fazer as consultas.
“As autoridades espanholas informaram ainda que fora considerado não ser necessário realizar consultas transfronteiriças, atendendo à distância do projeto à fronteira de Portugal”, salientando também que “a possível participação” portuguesa apenas seria possível “no processo de autorização de construção da fábrica” associada à mina, acrescenta a carta.
Deputados portugueses e espanhóis estão preocupados com os impactos desta mina e possíveis efeitos para o ambiente e para a saúde.
À agência Lusa, Pedro Soares pediu uma posição de firmeza da parte do Governo de Lisboa em todo este processo.
Na carta informa-se que o Governo português recebeu informações de Espanha de que “está muito longe” de ser concluído nem é garantido o licenciamento da mina de urânio, a céu aberto.
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