“Visar como alvo cidadãos inocentes de qualquer nacionalidade é inconcebível”, afirmou, numa declaração o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Vedant Patel.

Pelo menos um homem foi morto a tiro e cinco pessoas ficaram feridas, na sexta-feira à noite, num atentado no centro de Telavive, disse a organização de socorro israelita Magen David Adom (MDA), acrescentando que “todas as vítimas são turistas”.

A polícia israelita disse tratar-se de um “atentado terrorista contra civis, a partir de um veículo em movimento”.

Em Roma, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, identificou a vítima mortal como Alessandro Parini, apresentando condolências à família.

Horas antes, duas irmãs israelo-britânicas, de 16 e 20 anos, originárias do colonato israelita de Efrat, tinham sido mortas e a mãe gravemente ferida num ataque palestiniano na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

Estes dois atentados ocorreram depois de Israel ter atacado, na Faixa de Gaza e no Líbano, alvos do movimento de resistência islâmica palestiniano Hamas, em resposta ao disparo de 34 foguetes do Líbano sobre território israelita.

Esta intensificação da violência acontece depois de, na quarta-feira, as forças israelitas terem entrado na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. De acordo com a polícia israelita, palestinianos estavam barricados na mesquita “com fogo-de-artifício, paus e pedras”.

As condenações internacionais da violência israelita sobre os palestinianos multiplicaram-se, e o Hamas, no poder na Faixa de Gaza, condenou “um crime sem precedentes” de Israel, apelando para a defesa de Al-Aqsa.