Em declarações aos jornalistas em Pedrógão Grande (Leiria), Constança Urbano de Sousa disse ser “prematuro” fazer novos balanços sobre vítimas e anunciou que estão a caminho do local mais 120 elementos para combater o incêndio, para se juntarem aos 380 no terreno.
Questionada sobre as razões desta tragédia, a ministra salientou que “o momento é um momento de pesar e de concentrar todo o esforço no combate a este incêndio”
“Quando isto terminar será feita uma avaliação sobre o que correu bem, o que não correu, sobre o que aconteceu”, afirmou Constança Urbano de Sousa.
A ministra começou por lamentar a dimensão da tragédia e deixou uma “primeira palavra de consternação” para com as famílias das vítimas, bem como “uma palavra de ânimo” para os profissionais que continuam a combater o incêndio no terreno.
“Este é um momento de dor, de pesar, de dar força aos nossos bombeiros”, reforçou.
Questionada se poderão existir mais vítimas, a ministra disse ser, por enquanto, “prematuro avançar com outros números”.
“Quando raiar o dia, quando esta situação for debelada naturalmente teremos mais informações e estas serão publicitadas”, assegurou.
A ministra informou ainda que continuam quatro frentes ativas neste incêndio e admitiu que algumas aldeias tenham de ser evacuadas.
“É um inimigo absolutamente covarde, temos de deixar os homens atuar no terreno”, apelou.
Vinte e quatro pessoas morreram no incêndio que deflagrou durante a tarde de sábado no concelho de Pedrógão Grande, de acordo com as informações prestadas pelo primeiro-ministro pouco depois das duas horas da madrugada.
Além das vítimas mortais, foram reportados vinte feridos, seis dos quais bombeiros, e duas pessoas desaparecidas. Dos 14 feridos civis, dez estavam em estado grave e cinco dos seis bombeiros foram retirados do terreno, para serem assistidos.
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