Em declarações à Lusa, a presidente da associação de estudantes da escola artística António Arroio, Luísa Macedo, explicou que o coletivo estudantil reivindica “o fim das obras, mais professores, mais funcionários e horários justos”.
“Muitas escolas não têm espaços essenciais a funcionar, porque não há funcionários para desinfetar e garantir o distanciamento. Há também turmas sobrelotadas e isso é incompatível com a segurança nas escolas”, acrescentou.
Os estudantes, que afirmam que “as promessas já são velhas”, manifestaram-se também a favor do fim do amianto nos locais de ensino, de mais transportes e de mais psicólogos disponíveis.
Face à falta de soluções, os alunos entregaram hoje uma carta com as respetivas reivindicações, escrita em conjunto por associações de estudantes de vários pontos do país, ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
“A pressão que fazemos há muito tempo não tem resposta, mas vamos continuar a lutar, a manifestar-nos e a reivindicar aquilo que precisamos para as escolas”, garantiu.
A manifestação deu-se no âmbito do movimento ”Faz Falta”, que surgiu após uma reunião entre mais de 30 associações de estudantes, para dar voz às necessidades que os alunos têm por todo o país.
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