Os norte-americanos são hoje chamados às urnas e, à imagem das longas filas nos locais de voto, estas eleições podem ser das mais concorridas na história dos Estados Unidos.
Símbolo do dever cívico cumprido é o autocolante "Eu votei", uma tradição que remonta aos anos 80. O adesivo é prova do voto consumado, mas é também um acessório quase obrigatório na cultura política norte-americana. "Se não o usar, não votou", há quem ironize.
Até hoje, dia oficial da votação, um recorde de quase 100 milhões de eleitores escolheram — pessoalmente ou através de correio – o candidato que querem ver à frente da Casa Branca.
Há estados cruciais para as contas destas eleições presidenciais: Flórida, Pensilvânia, Ohio, Michigan, Carolina do Norte, Wisconsin, Iowa e Arizona - oito territórios que decidem a disputa entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump.
A afluência às urnas até ao momento corresponde a mais de 70% do total de votos nas eleições de 2016 - dados do site U.S. Elections Project, um projeto de análise de dados para as eleições desenvolvido por Michael McDonald, um professor da Universidade da Flórida.
Os especialistas preveem que a afluência às urnas ultrapasse os quase 138 milhões de eleitores de 2016, podendo vir a atingir valores históricos.
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