“Vamos suspender as quantias destinadas à OMS”, começou por dizer Donald Trump, na ronda de imprensa diária com os jornalistas na Casa Branca.
Uns minutos mais tarde, recuou, afirmando que está apenas a estudar essa hipótese: “Não estou a dizer que o vamos fazer [deixar de contribuir para a OMS], mas vamos analisar essa possibilidade”, precisou.
Na opinião de Trump, a OMS “devia ter percebido e provavelmente percebeu” o que ia acontecer com a pandemia de covid-19, que já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil. Os Estados Unidos, com 12.021 mortos, são o que contabiliza mais infetados (382.256).
Além disso, Trump considera que a OMS tem sido “muito favorável à China, o que não é aceitável”.
Antes da conferência de imprensa, Trump escreveu, na rede social Twitter, uma mensagem particularmente agressiva contra a OMS, dizendo que a organização “realmente estragou tudo”.
Recordando que a OMS é “largamente financiada pelos Estados Unidos”, tem-se mostrado, “apesar disso, muito centrada na China”. E questionou: “Felizmente, rejeitei o conselho de manter as fronteiras abertas à China logo de início. Mas por que razão nos deram um conselho tão errado?”.
Recorde-se que Donald Trump tem sido muito criticado pela inação inicial à propagação do novo coronavírus, que surgiu na China, em dezembro, e se espalhou por todo o mundo, levando a OMS a declarar uma situação de pandemia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de mortes desde o início do surto nos Estados Unidos é agora de mais de 12.700.
Os Estados Unidos também são, de longe, o país do mundo com o maior número de casos confirmados: cerca de 396.000 pessoas infetadas no país, de acordo com a universidade norte-americana, que atualiza continuamente os dados.
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