“Minha preferência é clara e isso não é uma interferência. Tenho um bom relacionamento político com Trump e espero que ele seja reeleito”, disse Bolsonaro, numa breve conversa com alguns apoiantes fora da sua residência oficial, o Palácio da Alvorada.
Jair Bolsonaro evitou comentar essa situação e apenas declarou que “o Brasil continuará sendo o Brasil” e manterá sua tradição de “não ingerência” nos processos internos de outros países.
Nesse contexto, reiterou as suas críticas a Biden, que tem questionado as políticas agressivas de Bolsonaro para o meio ambiente e em particular para a região amazónica.
“O candidato democrata, duas vezes, falou sobre a Amazónia. É isso que eles querem para o Brasil? Porque aí sim é interferência de fora para dentro”, acusou Bolsonaro.
O Presidente brasileiro insistiu que “nenhum dos governos anteriores” no Brasil teve uma relação da “qualidade” como tem com Trump e garantiu que “há pessoas que se incomodam com isso”.
O resultado das eleições presidenciais norte-americanas está dependente de cinco estados, que já alertaram que precisam de mais horas, e até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à pandemia de covid-19.
Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Nevada são os cinco estados norte-americanos (entre um total de 50) que concentram agora todas as atenções, um dia depois das eleições presidenciais.
Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, estes cinco estados podem decidir quem será o vencedor da 59.ª eleição norte-americana, entre Trump e Biden.
O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 “grandes eleitores” (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.
Neste momento, Joe Biden conta com 224 “grandes eleitores” e Donald Trump soma 213.
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