O homem, de 36 anos, é acusado, para já, de agressão, ofensas à integridade física e vandalismo, mas pode vir a enfrentar também acusações de crimes de ódio, de acordo com um comunicado oficial divulgado na rede social Twitter pela procuradora Shannon Taylor, do condado de Henrico, no estado da Virgínia.

O arguido, que admitiu pertencer ao KKK, "é um reconhecido líder do Ku Klux Klan e um propagandista da ideologia confederada", acrescentou a procuradora. "Estamos a analisar se as acusações de crimes de ódio são aplicáveis", precisou.

O incidente deu-se em 7 de junho, quando o acusado conduzia "imprudentemente" na Lakeside Avenue, naquela localidade, pode ler-se na nota. O arguido terá então acelerado contra um grupo de pessoas que se manifestavam pacificamente, tentando atropelá-los.

Os meios de comunicação social norte-americanos noticiaram que um manifestante foi ferido no ataque. A vítima foi examinada no local, mas recusou tratamento posterior.

A manifestação fazia parte da onda de protestos contra a brutalidade policial e o racismo que se espalhou pelos Estados Unidos e por todo o mundo após a morte de George Floyd.

O afro-americano, de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos, numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

O agente compareceu em tribunal na segunda-feira, acusado de homicídio.

Desde a divulgação das imagens da detenção nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

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