“Estamos muito preocupados com o envolvimento do grupo do grupo Wagner no Sudão”, disse Blinken em conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo queniano Alfred Mutua.

Blinken afirmou que o grupo Wagner, que também está ativo no Mali e na República Centro-Africana, traz “mais morte e destruição onde quer que esteja presente”.

Segundo a imprensa, citando funcionários, o grupo Wagner forneceu armas aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo, que se opõe ao general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do Sudão.

Os Estados Unidos da América já retiraram o seu pessoal diplomático do Sudão, pelo menos de 100 pessoas, e suspenderam as operações na sua embaixada em Cartum no sábado à noite, em resposta à deterioração da situação de segurança. Washington excluiu, para já, qualquer operação para retirar os restantes cidadãos americanos do Sudão, preferindo ajudá-los caso a caso.