Durante a visita que está a efetuar a Jerusalém, Sullivan disse que a questão está centrada na “eliminação seletiva” da liderança do Hamas.
“Neste momento, estamos a meio de uma fase de alta intensidade, caracterizada por bombardeamentos e incursões terrestres no norte e no sul de Gaza, mas vai haver uma transição para uma fase seguinte que vai ter como alvo a liderança (do Hamas), mais centrada na utilização de informações”, disse Sullivan.
O conselheiro recusou-se a indicar uma data para a próxima fase, embora já tenha discutido o “calendário e condições” com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e com o Estado-Maior do Exército.
As declarações de Sullivan ocorrem um dia depois de altos funcionários da administração Biden terem dito ao jornal Times of Israel, sob condição de anonimato, que o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, é um dos principais alvos da “nova fase”.
Os serviços secretos israelitas suspeitam que Sinwar se encontra escondido algures na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, depois de ter escapado aos bombardeamentos israelitas no norte do enclave, escondendo-se num comboio humanitário.
“Este homem tem sangue norte-americano nas mãos. Vamos levá-lo à justiça, demore o tempo que demorar”, acrescentaram as fontes de Washington.
Por outro lado, fontes governamentais israelitas disseram ao mesmo jornal que “(Sinwar) é agora um homem morto” e o primeiro alvo do regresso de Israel na “estratégia de assassinatos seletivos”.
Um dos exemplos mais recentes desta estratégia ocorreu em 2019, quando um ataque israelita matou o responsável financeiro do Hamas em Gaza, Hamed Ahmad al-Jodari, apontado como responsável pela transferência de fundos do Irão para as milícias que operam no território.
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