Num comunicado, o Tesouro acusou os sancionados de “fornecerem bens para os programas de armas de destruição maciça e mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia”.

Os cidadãos norte-coreanos designados pelo Governo dos Estados Unidos são Choe Myong Hyon, representante na Rússia de uma organização subordinada à Segunda Academia de Ciências Naturais da Coreia do Norte, e ainda Sim Kwang Sok, Kim Song Hun, Kang Chol Hak e Pyon Kwang Chol, representantes na China de vários organismos do executivo norte-coreano.

As sanções implicam que todas as propriedades e lucros destes indivíduos nos Estados Unidos passam a estar bloqueados e também que se proíbe os cidadãos norte-americanos de efetuar transações comerciais ou financeiras com os sancionados.

“Os últimos lançamentos de mísseis demonstram que a Coreia do Norte prossegue com os seus programas proibidos, apesar dos apelos da comunidade internacional para a diplomacia e a desnuclearização”, frisou o subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos para o Terrorismo e as Informações Financeiras, Brian Nelson.

Na terça-feira, o exército sul-coreano indicou que Pyongyang lançou outro “projétil não-identificado” em direção ao mar do Japão, seis dias depois de testar o que descreveu como um novo míssil hipersónico.

“A Coreia do Norte lançou um projétil não-identificado no mar do Leste (nome dado nas duas Coreias ao mar do Japão)”, informou na terça-feira o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, num breve comunicado sobre o lançamento, que também foi notificado pelo Governo japonês.

O ensaio ocorreu apenas seis dias depois de Pyongyang ter testado outro projétil que o regime classificou como um novo míssil hipersónico e que os sistemas de deteção de Seul e Tóquio tiveram dificuldades em identificar inicialmente devido ao seu voo irregular.

O regime norte-coreano não deu, até agora, sinais de estar aberto a dialogar com Seul ou Washington.

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