“Estamos a sair de uma pandemia e temos uma guerra com consequências diretas na Europa”, disse, em conferência de imprensa, após a eleição, salientando que a atualidade “requer uma Europa mais forte e mais justa” e que defenda os seus valores.
Vasco Cordeiro, o primeiro português a presidir ao Comité das Regiões da União europeia (UE), cargo que ocupará nos próximos dois anos e meio, apelou ainda a uma melhor defesa da política de coesão, em benefício das regiões, municípios e localidades.
No futuro, nomeadamente após o fim do atual quadro financeiro plurianual (2021-2027), “a política de coesão deve servir múltiplos interesses, deve servir também para acudir a situações de emergência, como acontece com a pandemia e a guerra na Ucrânia”, sublinhou.
Vasco Cordeiro defendeu ainda que a política de coesão – um pilar da UE – “tem de se adaptar aos novos tempos”.
Vasco Cordeiro foi primeiro vice-presidente do Comité das Regiões nos últimos dois anos e meio e agora sucede ao grego Apostolos Tzitzikostas, após eleição na sessão plenária para a segunda parte do mandato do período 2020-2025.
Membro do Comité das Regiões desde 2013, o agora presidente é o primeiro oriundo de uma região ultraperiférica.
Em 2012, foi eleito presidente do Governo Regional dos Açores, cargo que ocupou até 2020.
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