Nuno Melo utilizou a expressão num almoço com militantes e simpatizantes em Meda, distrito da Guarda, e citou a notícia da ameaça da Altice de cortar o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), sistema de redes de comunicação de emergência e segurança usado, por exemplo, em incêndios, devido ao uma dívida de 11 milhões de euros, noticiada há dois dias.
Além desse, os socialistas têm “o património das intervenções da FMI, já lá vão três”, reclamando para a direita “o património das contas certas”.
E depois citou o caso do SIRESP, a dívida e disse ter, PS e Governo, o “património do calote”.
“Pede-se, contrata-se e não se paga”, afirmou o eurodeputado e de novo primeiro na lista, apontando aos socialistas.
Nuno Melo ironizou ainda que "o verdadeiro cabeça-de-lista do PS às europeias é António Costa", remetendo Pedro Marques para um papel "formal" e lembrou que há, no atual Governo, pelo menos cinco governantes do tempo de José Sócrates, que os centristas têm acusado de levar o país à bancarrota, em 2011.
Aos simpatizantes, o eurodeputado afirmou que o CDS "é a única escolha de quem é de direita", da "direita democrática", lembrou que o PSD se tem reclamado do centro, o seu líder, Rui Rio, do "centro-esquerda" e já fez três acordos com o PS.
Rui Rio, afirmou ainda Nuno Melo, já "assumiu que em situações excecionais aceitaria viabilizar um governo", "trocam eleogios", PS e PSD.
"A isso, chama-se Bloco Cenral", disse.
Daí apresentar o CDS como um partido com uma postura clara, por não apoiar os socialistas, disse.
"A este PS só fazemos oposição, com contrário do que pode acontecer com o PSD", acrescentou.
(Artigo atualizado às 16:33)
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