Na sondagem, para o Porto Canal e o semanário Sol, realizada já depois das presidenciais e do aumento exponencial de novos casos de contágios com o novo coronavírus em janeiro, os socialistas, com 39,3%, obtêm quase a mesma percentagem do que a direita toda junta, 40,0%, e mais 12,1 pontos percentuais do que o PSD.

O Chega sobe para os 7,3% e ultrapassa o Bloco de Esquerda, que passa para a quarta posição do “ranking” partidário, com 6,9%, embora a diferença de 0,4 pontos percentuais entre os dois seja muito inferior ao erro da amostra da sondagem, que é de 3,07%.

Apesar de ultrapassado pelo partido de André Ventura, o BE sobe 0,4 pontos percentuais relativamente ao estudo de dezembro, mas recua 2,6 p.p. face às eleições de outubro de 2019.

A Iniciativa Liberal atinge o seu melhor resultado em estudos da Eurosondagem e, com 3,0%, ultrapassa o CDS-PP e o PAN na tabela das intenções de voto.

Após a candidatura presidencial de Tiago Mayan Gonçalves, que obteve 3,2%, a IL sobe neste estudo 1,7 p.p., tanto em comparação com a sondagem anterior como relativamente às legislativas.

O PSD alcança 27,2%, menos seis décimas do que nas legislativas de 2019, ficando a 12,1 pontos percentuais do PS.

A CDU desce 0,4 p.p., situando-se agora nos 4,8%, menos 1,5 pontos que nas últimas legislativas.

O PAN cai 0,2 pontos percentuais, para 2,2%, menos 1,1 p.p. do que nas legislativas, e é ultrapassado pelo CDS-PP, que tem agora 2,5%, menos 1,7 p.p. que nas eleições de 2019.

Nesta sondagem, 16,6% dos inquiridos disseram ter dúvidas, não saber ou querer responder e 5,9% manifestaram intenção de votar noutros partidos, em branco ou nulo.

Em termos de resultados globais, antes de feita a projeção dos que não respondem, o PS obtém 32,7%, o PSD 22,6%, o Chega 6,1%, o BE 5,8%, a CDU 4,0%, a Iniciativa Liberal 2,5%, o CDS-PP 2,1% e o PAN 1,7%.

O estudo foi efetuado entre segunda e quinta-feira através de 1.022 entrevistas validadas, tendo a amostra um erro máximo de 3,07% para um grau de probabilidade de 95,0%