As declarações feitas pelo republicano após a sentença levaram a ex-jornalista a abrir novo processo judicial. "Está louca", disse Trump sobre E. Jean Carroll em entrevista à CNN, no dia seguinte à sentença proferida no dia 9 por um jurado formado por nove cidadãos em Nova York.
O candidato às primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024 repetiu na entrevista que não conhecia a ex-jornalista da revista "Elle" e considerou o assunto de "invenção".
A nova denúncia baseia-se em declarações feitas por Trump "após o veredito, que mostram a extensão de sua malícia em relação a Carroll", afirmou a advogada Roberta Kaplan, cuja cliente tem o objetivo de "punir Trump e dissuadi-lo de outros atos de difamação", além de "dissuadir outras pessoas de fazerem o mesmo".
Na véspera da transmissão da entrevista pela CNN, o júri considerou o ex-presidente (2017-2021) civilmente responsável por agressão sexual contra E. Jean Carroll, que o acusou de violação no provador de uma loja de roupas íntimas, em Nova York.
O júri também considerou Trump responsável por difamação, por declarações em 2022, e condenou-o a pagar um total 5 milhões de dólares à vítima, decisão da qual recorreu.
A nova ação foi movida no âmbito de um processo em andamento por ações cíveis anteriores desde 2019, também por difamação, movidas por E. Jean Carroll.
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